quinta-feira, 24 de julho de 2008

Hype Up!

Space Oddity significou um salto criativo, um impulso inicial para toda a história que viria a seguir. O problema é que o sucesso do single (que se beneficiou do evento Apollo 11) não foi refletido no disco, apesar dos elogios da crítica.

A gravadora Mercury planejava outro lançamento para que o interesse fosse reanimado. O programado era uma regravação de uma das canções que o Bowie fizera ainda na Decca/Deram, London Bye Ta-Ta. Uma nova composição, porém, foi lançada no lugar. The Prettiest Star tinha sido feita para a Angela Barnett, futura sra. Bowie, e foi gravada com Marc Bolan na guitarra principal. Para o lado B foi escolhida Conversation Piece, uma leftover das sessões do disco Space Oddity. Um fracasso estrondoso tanto no Reino Unido quanto nos EUA, The Prettiest Star vendeu menos que 1000 cópias. O futuro de Bowie estava na corda bamba, seu contrato com a Mercury era de apenas um álbum, sendo que poderia ser estendido para dois ou três. Era tudo ou nada, Bowie precisava de um sucesso.

Procurando por uma nova banda de apoio, Bowie foi apresentado a Mick Ronson pelo baterista John Cambridge, que já havia tocado com Ronson em uma banda chamada The Rats. Dois dias depois do encontro, Ronson faz sua estréia como guitarrista do Bowie numa sessão para a rádio BBC. A formação Bowie/Ronson/Cambridge/Tony Viscontti era chamada de The Hype. Com a partida de Cambridge, Woody Woodmansey toma o lugar nas baquetas e o embrião dos Spiders from Mars havia sido criado.

Com essa formação do The Hype, Bowie regravou Memory of a Free Festival, deixando ela menos riponga e mais "hino do rock". Lançada como single em 1970, dividido em duas partes, resultou em outro fracasso retumbante para o Bowie. A banda, no entanto, teve química e a gravadora deu sinal verde para as gravações do disco The Man Who Sold The World.

NÃO PERCA NOSSO PRÓXIMO WEBCAST ONDE DISCUTIREMOS O ÁLBUM THE MAN WHO SOLD THE WORLD DE 1970!

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